segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Minimalismo


Vivemos em um tempo existencialmente "minimalista", onde o "mínimo é mais". Aceitamos o mínimo, o pior possível em nossos relacionamentos, nossa família, nosso ambiente de trabalho, nossa sociedade. Pior que isso, nós o desejamos. Aprendemos, desde cedo, que não há diferenças de necessidade entre homens e mulheres e que o sentir imediato, não aquele profundo e subjetivo, mas o supérfluo e material, e o consumo nos sacia e define como seres. E, quando pensamos que estamos, realmente, pensando, mal sabemos que estamos não destruindo, mas fortalecendo o status quo

Ao destruirmos certo e errado, onde chegaremos num mundo em que Vale Tudo? Ao acreditar (ou "tem fé", caso alguns prefiram) que é MAIS do que o gozo que sente, o preço que vale, a etiqueta que usa e a aparência que exibe, o homem já É mais. Banalizar o indivíduo e seus anseios que ultrapassam o instinto é nivelar a humanidade por baixo. 

Quando vejo no que estamos nos tornando e consolidando para as próximas infelizes gerações, penso que este mundo não merece nem o mínimo do meu esforço para continuar a existir. Mas aí percebo que também caí na charada do sistema. Contra o pessimismo, quase parte do meu ser, que me acompanha, percebo e sinto que o homem merece e deve se esforçar continuamente para ser mais do que a miséria (não só material, mas existencial) diante de meus olhos...

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Aprendi que...

Em História, não existe Pretérito Mais-que-perfeito do Subjuntivo.
Não existe "Se..."

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Duas mil e onze noites de desculpas


Em nome de Cristo, algumas pessoas encontram a justificativa para tudo... das Cruzadas ao cruzamento!

sábado, 17 de dezembro de 2011

Morte & Vida


Só uma coisa nessa vida é certa: nada está certo...

sábado, 10 de dezembro de 2011

A vocês...

que ingressam na Academia repletos de crenças e tolas descrenças;
que confiam no método e na inquestionabilidade do mestre;
que testam seus limites por meio de notas;
que acham estar provando algo por meio de meras provas;
que competem pelo melhor CR e, assim, pelo reconhecimento do esforço;
que desprezam os padrões e generalizações em detrimento de uma relativização rasa e enganosa;
que discutem com elegância e encaram o óbvio como novidade;
que exibem seus conhecimentos específicos e afunilados tal qual o universo sua infinidade;
que elegem ao bel-prazer ideológico e, em seguida, enforcam seus vilões, canonizam mártires e carregam heróis...

com grande pesar lhes informo que serão historiadores de sucesso.

domingo, 22 de maio de 2011

Sugestões de Leitura II

Elogio da Loucura, Erasmo de Roterdã

"(...) Bem mais desejável é a vida das moscas e dos pássaros, entregues ao acaso e ao instinto da natureza, enquanto o permitirem as armadilhas dos homens. Encerrados em gaiolas e treinados a imitar a voz dos homens, os pássaros estranhamente perdem sua beleza nativa. Tanto isso é verdade que as obras da natureza ultrapassam em muito as desfigurações da arte. Por isso, nunca terei louvado o suficiente a Pitágoras que assumiu a forma de galo em suas metamorfoses. Tendo passado por todos os estados: filósofo, homem, mulher, rei, confidente, peixe, cavalo, rã e creio que até esponja, chegava à conclusão que o homem era o mais funesto de todos os animais, pois todos os outros se contentam em viver nos limites da natureza, enquanto somente o homem se esforça por ultrapassá-los."

Loucura, ela que fala por si própria. Ela, somente ela, o porquê de todos os males.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Em tempos politicamente corretos...

..."Liberdade de expressão" é só uma expressão.